Laelia
lobata (Ldl.) Veitch |
sinônimos | Laelia
boothiana Rchb. f
Sophronitis lobata (Lindl.) C. Van den Berg & M.W. Chase Hadrolaelia lobata (Lindley) Chiron & V. P. Castro |
O nome | O
nome do gênero, Laelia, foi atribuído por Lindley,
fazendo referência a uma das vestais que eram as sacerdotisas
que guardavam o templo de Vesta, na Roma latina. Lobata é
um epíteto específico aludindo às franjas
do labelo. É, também, conhecida, popularmente, como Lélia-da-Gávea. |
O gênero | Diante
das características acentuadamente diferentes daquelas
das Laelias mexicanas diversos taxonomistas e botânicos
questionavam a classificação das Laelias brasileiras.
Recentemente, estabeleceram-se duas correntes: Cássio van
den Berg levou-as para o gênero Sophronitis enquanto que
Guy Chiron e Vitorino Castro Paiva Neto, estabeleceram outra classificação,
levando as antigas Laelias Catleióides, para o gênero
Hadrolaelia. |
Habitat e ocorrência | Ocorre,
exclusivamente, na cidade do Rio de Janeiro, no estado do mesmo
nome e o seu habitat predominante é o complexo de montanhas
da Gávea, com incidência, também, nos costão
do lado do mar, do Pão de Açúcar. |
Forma vegetativa | Simpodial
e litófita |
Cultivo | Praticamente
igual ao cultivo de Laelia purpurata: vaso capaz de absorver e
manter as muitas raízes que produz, já que é
planta que forma touceiras muito rapidamente, boa drenagem e substrato
muito poroso e que permita penetração e circulação
de ar. |
Luz | Intensa,
mas sem sol direto entre 10 h, da manhã, e 16 h, da tarde.
Nas montanhas pode receber sol direto, desde que a ventilação
seja forte. |
Temperatura mais adequada | Como
é planta de média altitude prefere o clima de montanha,
mas pode, também, ser cultivada com sucesso ao nível
do mar, desde que com boa ventilação e elevada umidade
relativa do ar. |
Umidade e rega | Umidade
relativa elevada, pois, como vegeta nas montanhas próximas
do mar, se beneficia da elevada umidade noturna e da que se eleva
pela manhã formando neblinas. Não gosta, no entanto,
de regas constantes e abundantes. Duas, no máximo tres
vezes por semana são suficientes. Precisa secar entre duas
regas. |
Fertilização e tratos culturais | Com
adubo orgânico (mamona, farinha de ostra e cinza de madeira
em proporções iguais), 4 vezes por ano. Com adubo
líquido industrializado, com NPK balanceado (por ex., 7-7-7),
a cada terceira rega, menos no período de repouso que sucede
a floração |
Flor e floração | A
floração tem seu pico nos meses de outubro/dezembro.
A flor apresenta formas que vão de alba pura, semi-alba
(só o labelo é colorido), cerúlea, concolor,
rosada e lavanda, que é a cor tipo. No mínimo duas
flores, apicais, sendo comuns inflorescências de 4 a 6 flores
por bulbo florífero. |
Pragas e doenças | As
mesmas que atacam as catléias e lelias catleioides: cochonilas,
pulgões, tentecoris, sendo, como as purpuratas, muito sensíveis
à larva mineira e scolitidae |
Laelia lobata coerulea |
Laelia lobata concolor |
Laelia lobata alba |
Laelia lobata tipo |
Fotos: Lou Menezes |
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