Brassavola fragrans (sin. tuberculata, perrinii),
gravura existente no Jardim Botânico da
Universidade de Copenhague, Dinamarca.







O Gênero é típico da América tropical, vegetando, praticamente, desde o nível do mar até altitudes de 1.800 m. Integravam o grupo Brassavola glauca e Brassavola digbyana, hoje classificadas como Rhyncholaelia glauca e digbyana.

 

Nome
Homenagem ao italiano Antonio Musa Brassavola
Perfume
Intenso, à noite, até madrugada.
Polinização
Noturna.
Cultivo
Prefere ser montada em placas, de xaxim, de cortiça, pequenos toros de madeira, especialmente os conhecidos como “corticeira”. Aceita vasos de plástico, tipo cesto, ou cachepó de madeira. Não vai bem em vasos fechados de plástico ou de barro, devido ao seu hábito vegetativo e uma certa xerofilia (seca por longos períodos).
Aspecto vegetativo
Pseudobulbos agregados e pequenos, folhas teretes (cilíndricas, conhecidas como “rabo de rato”), que produzem haste floral na porção mediana, bráctea tênue.
Outras condições de cultivo
Luz intensa (um pouco maior que a dada às Cattleyas) e muito arejamento e boa umidade relativa do ar. Temperaturas de até 33º, no verão, com mínimas de até 10o no inverno (suporta temperaturas menores, por períodos curtos). Nessas condições floresce com abundância. Brassavola flagerallis e martiana, 2 flores, vezes mais. Brassavola perrinii, até 7 flores por folha.
Pragas e doenças
Quando bem cultivada é praticamente imune às pragas habituais de orquídeas. No entanto, pode sofrer ataques de bactérias e fungos, com perda de folhas e até morte, por encharcamento, devido a excesso de água.
Hibridação
Brassavola integra o grupo das Cattleyas e tem sido muito usada em cruzamentos com Cattleya, Laelia e Epidendrum, entre outros gêneros da aliança, produzindo híbridos de grande beleza. Nesta página exibimos alguns exemplares.
Bibliografia
- HOEHNE, F. H. Iconografia de Orchidaceas do Brasil. ed. São Paulo. 1949. P. 66, 90, 210, 245.
- PABST, G.F.J. & DUNGS, F. Orchidaceae Brasilienses. Alemanha, Brücke-Verlag. 1977. Vol. I: 148
- Cogniaux, A. Orchidées : dictionnaire iconographique ; 1896/1907, 2 vol.(826 pl., 315 p.), em parceria com Alphonse Goossens.
Outras fontes
www.dalholl.hpg.ig.com.br/generos/Brassavola/Brassavola.html
www.edmourao.atspace.com/tuberculata.html
www.wikipedia.org/wiki/Brassavola
ablackorchid.com/indexpage1.htm
http://florabrasiliensis.cria.org.br/project (Projeto da Unicamp, que vale a pena consultar)

As espécies brasileiras: Brassavola perrinii (Brs. tuberculata), Brs. flagerallis, Brs. martiana


Brassavola tuberculata

Brassavola flagerallis

Brassavola martiana









Brassavola perrinii
Brassavola perrinii
Bc. Hippodamia

Brassokeria Nodoprismo
Brassavola Maria Del Carmen
Bc. Mary Dodson


Gravuras extraídas da obra de Cogniaux, que podem ser encontradas no site do projeto Unicamp indicado, acima.

Créditos e agradecimentos: As fotos de Brassavola flagellaris e perrinii (flores isoladas) são de Raimundo Mesquita, a de Bc. Hippodamia, de Carlos A. A. de Gouveia. As de Brassavola perrinii com muitas flores e híbridos com Brassavola, são de Allen Black, a quem agradecemos a permissão especial.
Para ver mais fotos de híbridos, que são comercializados pelo orquidário de Allen Black, veja http://www.ablackorchid.com.