PALESTRA
REALIZADA NA REUNIÃO DE 08 DE FEVEREIRO DE 2007
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O GÊNERO DENDROBIUM
Raimundo Mesquita O
gênero Dendrobium é muito variado
e complexo apresentando inúmeras diferenças
morfológicas e de meio ambiente. Por isso, torna-se
difícil fazer um sumário sobre ele e uma
abordagem detalhada levaria muito tempo. Assim farei
apenas uma abordagem voltada para o conhecimento de
espécies cultivadas no Brasil. |
DEBATE
REALIZADO NA REUNIÃO DE 08 DE MARÇO DE 2007 |
MESA REDONDA SOBRE ADUBAÇÃO
Jorge Itaorchid – Eu cultivo orquídeas há 10 anos e nesse período já utilizei uma grande variedade de adubos e complementos como o Supertrieve. Atualmente o único adubo que utilizo é o Bokashi. Só quando as plantas atingem os dois anos de idade eu passo a utilizar o bokashi. Antes disso não, pois não é recomendado. Com este tipo de adubação tenho observado um bom enraizamento e brotação rápida das plantas. Além do mais é muito prático, pois só preciso fazer isso uma vez a cada três meses. Existe um detalhe muito importante para a escolha dessa adubação. Se eu cultivasse minhas orquídeas em xaxim isso não seria possível, pois o adubo orgânico acelera a decomposição do xaxim. Como eu uso casca de pínus previamente decomposta misturada com brita zero o problema deixa de existir já que este substrato é de difícil decomposição. Este substrato eu utilizo em praticamente todas as minhas plantas inclusive nas Vandas, sendo que nelas eu o coloco de maneira que fique um pouco mais flocado. Pode ser que em ambiente mais frio e mais úmido o bokashi não funcione. O nome bokashi é muito conhecido, mas a técnica de sua confecção varia de produtor para produtor. Eu não uso o carvão porque este inicialmente é muito bom por absorver substâncias tóxicas para as plantas, até que atinja o ponto de saturação quando então começa a liberá-las em altas concentrações. Álvaro
Pessoa – Como todos os outros cultivadores das
antigas, comecei a utilizar o xaxim. Posteriormente o
Alberto Leandro resolveu usar a brita zero. É um
substrato muito bom, porém com algumas desvantagens.
Em primeiro lugar é pesado, e além do mais,
é pobre em nutrientes e seca muito rápido.
Meu cultivo é feito em dois níveis. Parte
das plantas fica sobre a bancada e as demais, principalmente
as vandas, ficam penduradas sobre as plantas que estão
na bancada. Todas recebem bastante luminosidade durante
o dia. As plantas são regadas com bastante freqüência
com água contendo o adubo químico diluído.
Gosto de utilizar a técnica dos japoneses que adubam
as plantas até a exaustão. Quanto mais adubação
mais as plantas crescem. Para a manutenção
das minhas plantas eu uso o 20, 20, 20 de qualquer marca
uma vez a cada 15 dias na concentração determinada
pelo fabricante. Para os seedlings eu uso o 30, 10, 10.
Este adubo não deve ser usado em plantas adulas,
pois as deixa com as folhas flácidas e flores caídas.
Na Europa costumam usar o potássio em abundancia
(15, 15, 30) para dar maior resistência a parede
celular das orquídeas. Minha opinião é
que as plantas precisam estar em equilibro para ficar
bem. Em Israel eles utilizam um adubo com a concentração
de 0. 52, 68 para acelerar o ciclo das plantas. Este sistema
porém é tóxico para as plantas. Nas
orquídeas funciona como m coice. Carlos
Gouveia – Em termos de adubação
existem duas correntes. Uma que preconiza o uso de adubos
químicos e outras o adubo orgânico. Na verdade,
existe o adubo químico e o adubo inorgânico.
O que a planta absorve é um substancia química,
que pode ser apresentada na forma orgânica ou inorgânica.
Então qual é o melhor adubo? Tudo vai depender
de seus hábitos e de seu tempo disponível.
A adubação orgânica pode ser bom para
quem molhas duas vezes por semana e catastrófico
para quem molha três vezes por semana, pois a decomposição
do adubo é maior com uma maior freqüência
de regas. A pessoa de caráter impaciente pode acabar
matando a planta com o adubo orgânico, pois pode
querer usá-lo com uma freqüência maior
que a necessária. Para quem não tem muito
tempo a adubação esta é forma recomendada.
O adubo inorgânico usado em concentração
muito grande mesmo que muito espaçadamente é
tóxico para a planta por causar desidratação,
pois ele é um sal e a tendência do sal puxar
a água do local mais concentrado para o menos concentrado
buscando um equilíbrio e isso acaba desidratando
a planta. U cultivo plantas na Penha que é um local
muito quente e seco e eu tenho um grande n úmero
de vandas e seus híbridos e aparentados. As vandas
são cultivadas penduradas e a melhor maneira de
aplicar adubo nelas é por borrifamento. Nas minhas
condições as Vandas precisam ser molhadas
diariamente e então só posso cultivar Vandas.
As poucas outras plantas que possuo são cultivadas
em placas de madeira, pois recebem água diariamente
e logo em seguida já estão secas. As Vandas
gostam de adubação abundante. Então
se eu usar uma concentração muito grande
de sal vou desidratar a raiz. A minha regra é diluir
o adubo 10 vezes a concentração recomendada
pelo fabricante. No inverno diluo um pouco mais, pois
a necessidade das plantas diminui um pouco. As Vandas
tem um ciclo de crescimento contínuo o ano inteiro
e então durante três semanas eu uso o adubo
20, 20, 20 seguido de uma semana com adubo 10, 30, 20.
Deve-se utilizar o substrato e o vaso adequado para cada
tipo de planta. |
DEBATE REALIZADO
NA REUNIÃO DE 22 DE MARÇO DE 2007
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GENÉTICA
NOS CRUZAMENTOS DE CATTLEYAS
Carlos Eduardo Martins de Carvalho O
resumo desta palestra fica prejudicado, sem as fotos
correspondentes, mas
foi usado um exemplo fácil, que ilustra alguns
aspectos da genética do grupo, mesmo sem as
fotos. |
PALESTRA
REALIZADA
NA REUNIÃO DE 26 DE ABRIL DE 2007 |
DICAS
DE CULTIVO DE MICRORQUÍDEAS
Carlos Akselrud Gouveia Primeiramente
vamos falar sobre o conceito de coleções:
algumas pessoas são meramente juntadores de orquídeas.
Colocam em um canto de sua casa ou apartamento um grupo
de orquídeas, compradas ou recebidas de presente,
sem nenhum critério de escolha. Estão
lá porque tinham uma flor bonita. Em dado momento,
evoluem para colecionadores e começam a comprar
por gosto com a planta. Em seguida tornam-se orquidófilos,
ou seja: uma pessoa que gosta de orquídeas, estuda
para melhor saber a respeito delas, onde são
encontradas e como devem ser cultivadas. HÁBITO
VEGETATIVO UMIDADE
E ILUMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS
RELEVANTES CUIDADOS AMBIENTAÇÃO CONSEQUÊNCIAS |
PALESTRA
REALIZADA
NA REUNIÃO DE 24 DE MAIO DE 2007 |
VEGETAÇÃO
SOBRE INSELBERG E ESTUDOS DE CASOS DE ORQUIDEAS NA PEDRA DA GÁVEA. Eduardo Saddi – Projeto CORES no Jardim Botânico - RJ Primeiramente
é necessário explicar o significado da
palavra inselberg. Este termo fui cunhado em 1900 pelo
geólogo Alemão Bonhardt que nomeou estes
afloramentos graníticos que são encontrados
em planícies em regiões tropicais. Ocorrem
principalmente no Brasil e África. No Brasil
ocorre desde a Caatinga até o Rio Grande do Sul.
Nossa pesquisa está sendo feito na Pedra da Gávea
no Parque Nacional da Tijuca. Nesta área também
tem o pico da agulhinha, e Pedra Bonita. ORQUIDACEAS
DA PEDRA DA GÁVEA, PARQUE NACIONAL DA TIJUCA,
RIO DE JANEIRO. Objetivo
do trabalho é catalogar as espécies de
orquidáceas das várias faces da Pedra
da Gávea. |
PALESTRA
REALIZADA NA
REUNIÃO DE 27 DE SETEMBRO DE 2007
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DIAGNÓSTICO E CONTROLE DE DOENÇAS
E PRAGAS EM ORQUÍDEAS
As
orquídeas podem ser frequentemente acometidas
por doenças causadas por bactérias, fungos
ou vírus ou atacadas por pragas desde a fase de
plântulas até a fase adulta. A vulnerabilidade
da plantas às doenças e ataques de insetos
está associada a fatores abióticos como
temperatura, umidade excessiva aliada à uma drenagem
deficiente, nutrição inadequada como, por
exemplo, a adubação excessiva com nitrogênio,
fitotoxicidade, captação de substrato ou
salinidade alterada. PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS Antracnose - Ocorre o colapso do ápice da folha em decorrência de queimaduras de sol na folha molhada. Em seguida começam a aparecer manchas formadas por círculos concêntricos. No centro desta lesão há produção intensa de esporos que vão disseminar a doença. Deve-se remover a planta da coleção, pois esses esporos se disseminam facilmente através da regar. Remover as folhas afetadas e enterrar. Fungos que atacam a parte aérea das plantas não sobrevivem quando estão nos solo devido à concorrência de outros fungos que produzem antibióticos. Quando a doença ocorre em bulbos ou raízes estes devem ser queimados. Mancha do fusarium - O bulbo começa a ficar retorcido, pois o fungo coloniza o xilema obstruindo o fluxo de seiva da planta e diminuindo a exsudação. São transmitidos de vaso a vaso pela bancada contaminada. A planta vai morrer. Algumas vezes isto leva alguns anos. Muitas pessoas têm a tendência de colocar essas plantas na árvore criando então um foco de disseminação da doença. Devem ser queimadas e o vaso desinfetado por imersão em hipoclorito a 10%. Podridão de risoctonia - Controle da rega Podridão negra - É causada por Phytophtora cactorum e Pythidium ultimum às vezes separados ou em infecção mista. São introduzidos por vasos, substrato ou água contaminada ou por drenagem deficiente. Caracteriza-se pelo aparecimento de cor negra nos bulbos e por odor desagradável. O tratamento é feito pela aplicação do fungicida Previcur. Ferrugem - Ocorre mais frequentemente em Oncidium. Sempre na face inferior da folha com grande produção de esporos. Colocar a planta em quarentena. Remover a folha afetada e queimar. Aplicar fungicida de contato à base de cobre ou clorotalonil. Mofo cinzento - È causada pelo fungo Botrites cineria e acomete folhas senescentes e em flores em ambientes de alta umidade. O combate é feito com Cercobim pulverizado com o botão ainda fechado para não mancha-lo. Manchas foliares - São causadas por diversos tipos de fungos causando vários tipos de manchas. São facilmente controláveis, mas podem ser fatais para seedlins ao atingir a idade adulta a planta adquire resistência. PRICIPAIS DOENÇAS BACTERIANAS Podridão mole - È causada pela Erwinia carotovora ou chrysantemi e acometem principalmente phalaenopsis. A bactéria degrada cristais de pectatos de cálcio presentes nas folhas levando ao amolecimento das mesmas. A folha apresenta manchas com o aspecto de encharcada e apodrece e exalando um odor pútrido muito forte, podendo matar a planta em dois dias. Como prevenção deve-se fazer um maior espaçamento entre os vasos, fazer adubação equilibrada e rica em cálcio. Deve-se remover a folha afetada e pulverizar com sulfato de cobre ou tetraciclina que são terapias superficiais que protegerão as folhas que ainda não foram infectadas. Esta pulverização deve ser feita nas horas mais frescas do dia de preferência antes do anoitecer, pois a maior demora da evaporação da água vai permitir que o produto fique mais tempo em contato com o patógeno e evita-se a queima pelos raios solares. PRINCIPAIS
DOENÇAS VIRÓTICAS Vírus do Mosaico do Cymbidium (CyMV) - Os sintomas são variáveis. A planta apresenta um padrão de mosaico em verde claro e verde escuro com riscos na ponta externa da folha e coloração escura no verso. Vírus da mancha anelar do Odontoglossum - Manchas anelares que são muito freqüentes em Oncidium. O vírus pode ficar na semente junto ao embrião dando origem a novas plantas infectadas. Atualmente foi produzido um kit diagnóstico capaz de identificar a infecção por essses 3 vírus. O Nome é ELISA fast & easy orchid vírus test e custa em torno de R$70,00 o teste. São tiras semelhantes a tiras de teste pH (immunostrip) que identifica os três tipos de vírus. É vendida em potes contendo 25, 50 ou 1000 tiras. Apresenta-se em um saquinho onde você coloca a folha suspeita que ficará em contato com a tira. A folha é então macerada e após alguns minutos aparecerá na tira linha(s) de precipitação correspondente ao(s) vírus responsável pela infecção. Vírus da Mancha da Orquídea - Orchid fleck vírus. Muito comum em Oncidium na natureza. A inoculação do vírus é feita de forma mecânica por objetos cortantes ou picadas de insetos. O controle é preventivo feito pela desinfecção dos instrumentos de trabalho. Pela eliminação dos insetos picadores e pela destruição da planta infectada.
INSETOS E PRAGAS MAIS FREQUENTES Percevejos - (Miridae) Tenthecoris orchidianum é um
inseto de coloração amarela e negra e causa
a estigmose que é o esbranquecimento da parte
da folha afetada. Esta lesão se dá pela
hidrólise da celulose provocada por enzimas presentes
na saliva do inseto. Prevenção é feita
por vedação das laterais do orquidário
com sombrite. Evitar a presença de hibisco nas
imediações do orquidário. Pulgões (Aphidae) Pulgão amarelo que ataca os brotos e botões. São facilmente controlados com a aplicação de óleo mineral, pois estes insetos usam a carapaça para realizar trocas gasosas que ficarão impermeáveis com a aplicação do óleo. Trips - Limita o trânsito internacional de plantas - Estão associados a tecidos jovens ou a partes da planta ainda enroladas, pois não toleram luminosidade. Também provocam o esbranquecimento da folha. Vespas - Eurytomidae - coloniza os bulbos que intumescem. Atacou as purpuratas da Aranda. Queimar os bulbos afetados e aplicar inseticida sistêmico nas plantas não afetadas como prevenção. Lesmas e caracóis - Combates com iscas lesmicidas ou catação manual à noite.
Consultas
através do site abaixo e preenchendo
o formulário de consulta. |
PALESTRA
REALIZADA NA
REUNIÃO DE 25 DE OUTUBRO DE 2007
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I - COMBATE DE CARAMUJOS AFRICANOS Embora chamado de caramujo africano, inclusive no site da EMBRAPA e em outros sites Internet, este molusco não é um caramujo, mas sim um caracol. Caramujos são moluscos de hábitos aquáticos e caracóis de hábitos terrestres. O chamado caramujo africano tem o nome cienntífico de Achatina fulica, da classe gastrópode e pertence à família Helicidae. Tem a concha espiralada, com respiração cutânea, de hábitos terrestres e de ampla distribuição geográfica. São originários do leste e nordeste da África, chegando a alcançar 15 cm de diâmetro e 200g de peso. Foi trazido inicialmente para o Paraná com o intuito de substituir o scargot e sem licença ambiental. Com o tamanho e o peso que tinha aparentemente seria um substituto vantajoso, contudo a cor negra e a consistência de borracha não agradaram ao paladar dos brasileiros. Antes de ser comercializado o projeto de cultivo foi amplamente difundido e colônias foram vendidas à esmo pelo país. Com o fracasso, os animais foram destruídos em alguns casos e outros foram abandonados à própria sorte. Eles são hermafroditos e não possuem predadores naturais. Enquanto que caramujo açu presente no litoral brasileiro depositaa apenas 2 ovos por período reprodutivo e possue predadores naturais, o caramujo africano deposita 500 e não tem predadores. Adaptou-se perfeitamente à variedade de habitats existentes no país. Enterram-se no solo e hibernam em períodos muito seco ou muito frio. Tão logo se estabeleçam as condições ideais eles entram novamente em atividade. Apesar de não terem hábito aquático já foram vistos em vegetação flutuante de rios e lagoas. A erradicarão desses moluscos hoje em dia é considerada impossível. É considerada uma das 100 espécies invasoras do mundo mais perigosa. Foi introduzido no Havaí no início da segunda guerra e no final já tinha alcançado a costa oeste dos Estados Unidos. No Brasil está entre as cinco espécies-problema como a capivara, a caturrita, o mexilhão dourado que veio do oriente em casco de navios e em pouco tempo destrói a fauna marítima do local onde se estabelece além de destruírem cascos de navios. Existem outras espécies invasoras que são problema para o meio ambiente como o pardal vindo da Europa, a casuarina e o eucalipto que vieram da Austrália, o siri pitu vindo da Ásia, entre outros. O caramujo africano gosta de locais úmidos e bem sombreados para se estabelecer. São encontrados em cantos de muro, lixo, acúmulo de galhos e folha, madeiras, pedras e outros restos de obras, sendo que tijolos abandonados são os preferidos. Hábitos alimentares - Alimenta-se de vegetais comendo a planta praticamente toda deixando apenas os caules mais duros e as raízes. São capazes de devastar rapidamente uma pequena horta de subsistência, pomares e plantas ornamentais. Não conseguiu relato de ataque a orquidários. Sua voracidade é tão absurda que comem desde isopor até sola de sapato. Cuidados no manuseio – Usar luvas reforçadas e na inexistência destas usar dos sacos reforçados e sem furos para coletá-los. Não fumar, beber ou comer durante o trabalho de catação. Os animais coletados devem ser colocados em recipientes de plásticos descartáveis ou em latas. Ao terminar a catação deve-se jogar sal ou cal virgem sobre eles. Não jogar no lixo. Não devem ser pisados, pois ao pisar espalham os ovos pelo local. Podem provocar doenças no homem e nos animais, contaminar o solo e a água. São hospedeiros intermediários do Angiostrongylus costaricensis e do Angiostrongylus cantonensis.
Há vários anos participo de exposições
de orquídeas em vários lugares da Europa.
Na verdade eu não participo com um estande individual
próprio, mas divido o espaço com um amigo
alemão que não fala outra língua
além do Alemão. Eu sirvo de intérprete
para ele e auxilio nas vendas e em troca eu coloco minhas
plantas à venda. As exposições são
geralmente em cidades situadas ao norte da França
ou no Jardim Botânico da Bélgica. Eu não
levo plantas floridas, pois as mesmas costumam ficar
até 5 dias no escuro e isto prejudica a floração.
Da última vez que fomos os estandes estavam ruins
e só eu me incomodei em colocar nome nas plantas.
Uma vez que não haveria julgamento das plantas
expostas ninguém se preocupou em identificá-las.
Na Europa os produtores não pagam para colocar
as plantas. Em alguns lugares podem vir a receber até 2
Euros por plantas. Expositores e vendedores são
tratados como iguais, pois eles entendem que sem um ou
sem o outro a exposição não acontece.
As senhoras da associação orquidófila
local se revezam no preparo de lanches que são
servidos continuamente aos participantes. No Jardim Botânico
na Bélgica não existe um local apropriado
para a exposição. Os expositores são
dispostos em pequenos nichos improvisados ao longo das
aléias. O público vai caminhando e observando
as plantas expostas. Em outras vezes, fizemos a exposição
no interior do herbário ou nos locais reservados
para colocar as plantas no inverno. Os orquidários
europeus tem toda uma tecnologia que permite que o teto
se abre ou se fecha de acordo com o grau de luminosidade
apresentada. transcrição de Maria Aparecida Loures (Cida)
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PALESTRA
REALIZADA NA
REUNIÃO DE 08 DE NOVEMBRO DE 2007
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TRANSFERÊNCIA
DE ESPÉCIES DE ONCIDIUM PARA O GÊNERO
BAPTISTONIA Transferência de espécies
de Oncidium para o gênero Baptistonia Barb.
Rodr. |
PALESTRA
REALIZADA NA
REUNIÃO DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007
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ESPÉCIES
BRASILEIRAS DE CATTLEYAS Das
aproximadamente 50 espécies
de Cattleya (adotando-se
a nomenclatura tradicional) que vegetam desde o México
até a Argentina, 32 ocorrem no Brasil, isto sem
contar com o grande número de variedades existentes
dentro de uma mesma espécie e o grande número
de híbridos naturais entre suas próprias
espécies e os outros gêneros, incluindo
híbridos de segunda geração. |